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8- Sneer
terça-feira, 21 de abril de 2009


Nesse momento o caos reinava. Apesar da incerteza, a previsão de uma desgraça era uma ideia cada vez mais fixa na cabeça daquelas 300 pessoas. Discussões sobre até que ponto tudo isso seria verdade, ou até onde iria o St. Jimmy para “ensiná-los” e inclusive se apareceriam em algum canal de TV e se ficariam famosos. Uma garota de traços orientais chegou a cogitar um documentário, causando alguns risos nervosos.

Foi Sneer quem decidiu tomar uma atitude. Num repentino e imponente grito pediu:
-Será que todos poderiam se sentar novamente? - Por falta de opções os alunos foram aos poucos se acomodando mais uma vez na arquibancada. O último a se sentar foi o encharcado Johnny. Sneer retomou. - Bom, precisamos fazer alguma coisa, tenho algumas ideias e gostaria de apresentá-las. - e após um silêncio de aprovação ele continuou, inquieto e pouco seguro da aceitação. - Temos 200 dias para achar uma bomba e desativá-la. Sim eu acredito que há uma bomba – completou após alguns olhares indagadores. - Se ela estivesse explícita creio que teríamos um tempo mais curto, logo deve estar extremamente bem escondida. Teremos que providenciar comida e abrigo para todos, proponho que nos dividamos em 2 grupos. O primeiro irá atrás da bomba, mapeará o terreno, procurará em todos os cantos da escola por qualquer pista e trabalhará para desativá-la assim que encontrarmo-na. O segundo irá atras de roupa, comida, medicamentos e tudo que possa ser necessário e útil em nossa agradável estadia nesse inferno.- Ele fez uma pausa esperando aprovação ou qualquer outra demonstração de conscentimento, mas foi Johnny quem falou, causando um estranho frio na barriga de Sneer:
- Como tem tanta certeza que isso não é uma grande pegadinha? Não está indo longe demais com essa porra? É só alguem pegar uma merda de um celular e ligar para um filho-da-puta vir nos tirar daqui!
- Tenho tanta certeza quanto a de que você é um gênio. Mesmo que seja uma brincadeira de mal gosto prefiro não pagar para ver, ele queria que nos organizássemos, que aprendessemos a encarar desafios, fazer escolhas, tomar decisões que podem mudar nossa vida. É o que eu vou fazer. Quanto aos celulares, eles foram recolhidos na entrada, mas creio que você estava chapado demais para perceber.
- Foda-se, não me parece que aqueles malucos idiotas queiram nos ensinar algo, caso contrário não tentariam nos matar. Não sou otário como vocês, eu entrei com o meu celular e está bem aqui no bolso de minha calça. - E para a decepção de todos que o olhavam esperançosamente ele tirou um aparelho encharcado e totalmente inútil do bolso. - Bom, esse merda não funciona mais, mas acho que alguém lá de fora vai perceber quando não aparecermos, não?

-Nós viemos para passar o ano em regime de internato aqui. Onde você estava quando fez a matrícula?
- Isso não te importa, mas voltando ao seu infalível plano, Cebolinha. Você será nosso líder? - As outras pessoas eram meras espectadoras da discussão, tinham suas perguntas nas palavras de Johnny e suas respostas nas de Sneer.
-Não. Creio que o poder é a origem da desigualdade e aqui somos todos aprendizes ou vítimas se preferirem. Se essa bomba explodir, não creio que ela vá deixar alguém sobreviver só porque é bonitinho ou tem uma gorda conta bancária. - Sneer não sabia como um pensamento tão filosófico tinha saído dele, mas ficou feliz em verificar que Johnny parecia desistir e se calar. Engano dele:
-Por que não fugimos simplismente e deixamos a bomba explodir toda essa bosta? Enquanto isso poderíamos estar aproveitando melhor o tempo. - E virou-se para Linda com um sorriso sedutor.
Mas Sneer não precisou responder essa, pois 298 olhares fuzilavam raivosamente o garoto que se calou.
- Bom, vamos nos dividir.

Música: Should I Stay or Should I Go - The Clash

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