Linda teve frustrada sua tentativa de encontrar Johnny, o garoto aparentemente tinha assuntos mais importantes a tratar. Ela ainda se questionava se era certo o que vinha fazendo, obviamente ele iria tirá-los dali, mas Sneer merecia ser alertado, deveria seber da verdade, caso contrário a ordem que ele tentava manter seria cada vez menos respeitada por ali.
Ordem essa que vinha tirando o sono da ruiva: uma craciófila, paranóica e extremamente forte garota exigia cada vez mais o perfeccionismo no dormitório feminino: nada de chegar depois das nove, apenas quinze minutos para cada uma no banheiro, nada jogado, nada fora do lugar, bagunça alguma era tolerada; as punições iam de privações maldosas a ameaças de surras inesquecíveis.Conforme o tempo passava, mais regras inuteis e absurdas eram adicionadas à lista da ogra.
O tempo lá fora começava a melhorar, os pássaros cantavam duvidosamente sua melodia matinal. Linda resolveu subir até o dormitório feminino para apanhar uma jaqueta, passou pelo pomposo hall de entrada encarando sem dó aqueles que ousassem, ou não, olhar para ela, nem os quadros despreocupados na parde escaparam de sua raiva que produzia o maior barulho possível. Chegando ao sexto andar deu de cara com a pesada porta de mogno trancada, intransponível. Esmurrou, chutou, chingou, cantou, respondeu enigmas e explodiu, mas o único resultado disso tudo foi o aparecimento de Fionna, que informou numa voz grossa demais para uma mulher humana:
-Está trancada. - Tinha uma expressão vencedora.
-E Papai Noel não existe, agora me conte algo que eu ainda não saiba. - Paciência era algo tão inexistente para a ruiva quanto compostura para Johnny ou cérebro para Meyer.
-Não devemos ficar no quarto durante o dia, vamos aproveitar o dia e espantar a desordem do dormitório feminino.
-E desde quando, – A raiva saia de sua boca como água de uma torneira muito aberta – você decide isso?
Mas Fionna mantinha a expressão de impassibilidade:
-E desde quando, eu não devido? - A ogra se agigantou para cima de Linda, dando a impressão de ter dois metros de altura, braços mais grossos que suas pernas, uma cara muito feia, um espaço muito grande entre os dentes e um odor de Meyer debaixo de um quentíssiomo sol, entretanto isso ainda era pouco para intimidá-la. Num rápido golpe Linda empurrou Fionna escada abaixo, gerando o estrondo de um raio muito próximo. A ruiva desceu olhando sem dó o resultado de sua raiva descontada; já não sentia mais tanto calor.
Lá no alto, Charlie fotografava tudo com sua memória sagaz.Música: Girl all the bad guys want - Bowling for SoupMarcadores: Charlie, Fionna, Linda
1 Comentários:
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Bem feeeeito pra essa tal de Fionna, ri muito. Linda fez a melhor coisa a se fazer, agora o que o Charlie vai pensar disso eu não sei.. ta ótima ;)
Por Anônimo, Às 19 de junho de 2009 às 14:37
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