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70 - Gavin e Lyla
quarta-feira, 18 de novembro de 2009


Andy e Johnny haviam chegado ao pé da rocha. Não tinham trocado uma palavra durante todo o trajeto de modo que um apenas imaginava o que se passava na cabeça do outro. No caso do segundo garoto, o pensamento estava longe, uma sensação de deja vu tomou conta dele.
Subiu pela pedra sem dificuldades, seus cabelos loiros balançavam sobre os ombros e a franja as vezes caia nos olhos.
Ela estava lá, contudo não percebera sua presença, sentada de costas para ele e de frente para o mar, tinha fones brancos nos ouvidos cobertos pela trança dourada. Gavin aproximou-se a passos leves, incertos. Parou subitamente ao ouvir uma voz delicadamente desafiadora:
-Você veio. - ela não se movera um centímetro.
Percebeu que pela primeira vez na vida estava nervoso. Era acostumado a ser senhor de seu prórpio destino, ele determinava sua própria sorte. No entanto, as águas daquele mar eram imprevisiveis e extremamente tentadoras. Após alguma reflexão respondeu:
-Acho que eu sabia onde te encontrar. Ouvi quando seus olhos disseram.
Avançou mais um pouco e foi sentar-se ao lado dela. Lyla fumava um baseado que foi silenciosamente oferecido e caladamente aceitado. Gavin roubou um dos fones brancos. Tocava Oasis, Champagne Supernova. Não era a favorita dele mas parecia se adequar bem à situação. Devolveu o cigarro e fitou demoradamente o mar que se estendia serenamente a sua frente. Não seria para sempre assim, fato que ele descobriria mais tarde. Surpreendeu-se quando Lyla tornou a falar:
-Você esqueceu isso aqui ontem no elevador – e tirou uma caixinha vinho do decote. Gavin reparou pela primeira vez na roupa que ela usava: um microshort jeans que revelava tentadoramente suas belas pernas e uma camisa branca, lisa e moderadamente decotada. Nos pés um all-star verde surrado de cano alto; estava deslumbrante.
Apanhou a caixinha com gratidão e curiosidade. Não seria possível, ele tinha certeza, porém abriu-a mesmo assim. Para seu espanto lá dentro estava o trevo de quatro folhas muito vivo e intensamente verde.
Mas como? Aquilo tinha ficado na sua mala desde que sua irmã lhe dera em Groeldy Beach. Será que Lyla a havia surrupiado em seu quarto? Impossível. As dúvidas bagunçavam sua cabeça de modo que tudo que saiu da sua boca foi:
-Obrigado.
A loira estava incrivelmente tranquila, quase inacessível por alguém desse mundo. Quase:
-Ontem no elevador...- começou Gavin.
-Eu sei – interrompeu Lyla calmamente. Sua voz era baixa e firme. - Eu senti o mesmo.
Seus olhos se cruzaram pela primeira vez. Gavin sentiu o estômago pesar. Se ficasse a vida inteira olhando no fundo daquele mar morreria feliz. Felicidade aliás foi o que encontrou navegando naquelas águas por hora amenas, por hora tempestuosas, mas sempre apaixonantes. Os monstros que ele teria que vencer depois não sublimavam no alto daquela rocha. Sublimava-se um sensação estranhamente nova e incrívelmente boa. O perfume doce dela misturou-se com a brisa marítima, entorpecendo-o, enlouquecendo-o.
Ali começara uma navegação rumo ao desconhecido.
Johnny olhou para o topo da pedra e concluiu que era hora de seu barco retomar o rumo. Olhou para Andy e confirmou em voz baixa:
-Vamos.

Música: Champagne Supernova - Oasis

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