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89 - Linda
sábado, 29 de maio de 2010


Linda abriu os olhos aos poucos, as pálpebras pesavam. Não sabia como acordara nem por que acordara, contudo, sabia que acordara. Tinha a sensação de ter dormindo por muito tempo, presa num interminável e improdutivo pesadelo.
Não reconheceu o lugar onde estava. Ainda estaria no St. Jimmy? Ou ficara meses adormecida e agora estava num futuro, ou talvez presente, distante de suas últimas lembranças? Com alguma insistência David apareceu em seus pensamentos. Enojou-se. Lembrou da tenda e dos outros reféns, o que teria acontecido? E onde estariam todos? Sua irmã, Sofia, Sneer, Johnny, estariam bem?
Ela definitivamente não estava mais na clareira, porém, continuava amarrada, desta vez numa espécie de cama de pedra muito desconfortável.
Abriu um pouco mais os olhos e viu um vulto encapuzado, não muito alto e ligeiramente acima do peso, não conseguiu distinguir-lhe a face. Tentou fingir ainda estar dormindo, mas por um milésimo falhou:
-Ora, vejo que acordou lindinha – a voz não lhe era estranha, mas aquilo não seria possível – não tente me enganar, diga alguma coisa pra eu saber que você está bem – pediu.
-Me solte – disse a garota que agora observava com mais atenção o aposento. As paredes e o chão eram de pedra tosca e terra batida e conservavam uma aparência muito antiga, como um cinematográfico calabouço medieval. A cama de colchão ralo na qual se encontrava ficava espremida num canto. Havia uma velha mesa de madeira no centro, encima da qual se encontravam uma garrafa de cheiro estranho e uma caixa de fósforos que ela lembrava de ter visto na cozinha. O mais impressionante, no entanto, era uma uma pesada porta metálica que o seu sequestrador fitava deslumbrado. Sem desviar o olhar, Ele respondeu:
-Acho que isso serve. Você quer saber o que tem do outro lado lindinha?
-Vá se foder – respondeu rispidamente a ruiva.
-É, quem não quer, não é mesmo? - continuou a coisa, ignorando a mal-criação de Linda – eu mesmo só desconfio. Desde o primeiro dia venho tentando passar por aqui. Hoje, acredito que finalmente... - algo gotejou do teto, caindo diretamente no capuz da coisa, deixando sua voz aina mais triunfante – conseguirei. E você lindinha, vai ser minha testemunha, minha garantia de que como todo bom vilão, terei meu final feliz. Agora que você acordou, não acho que devemos perder mais tempo.
A coisa se encaminhou até ela e desamarrou a corda que a prendia, revelando feridas profundas, sequelas do tempo que passara presa. Ainda que fosse difícil de imaginar, Linda estava mais magra e sentia-se muito fraca. Tinha a aparência da morte. Ele pegou-a pelo braço sem dificuldade,deixando acidentalmente o capuz cair. Foi contemplando aquelas feições loucas que as suspeitas da ruiva se confirmaram. Qualquer indício que os outros sentidos pudessem captar eram espantosos, mas quando os olhos confirmaram, o terror neles se instalou.
Ele tirou o capuz:
-Sim, sou eu, sempre fui. Eu matei a garota na biblioteca, eu matei aquela japonesa inútil, eu matei a todos e vou continuar matando. Essa é a minha missão, eliminar os fracos, levando junto todos que se oponham a isso – ele caminhou até a porta arrastando Linda junto. Com a outra mão tirou uma grande chave dourada do bolso – essa é a sua chance de provar que não merece ser usada de fogos de artifício. Que merece ser grande ao meu lado.
Linda hesitou pela primeira vez. Ver a cara de quem lhe falava acabara causando uma descarga de realidade, talvez ele estivesse certo. Ninguém estava ali pra ela. Precisava de sua irmã, de Sofia, de Sneer e até mesmo de Johnny, mas eles provavelmente estariam em algum outro lugar, fazendo alguma outra coisa, tentando superar a suposta morte dela. Se sentiu só, insegura e morria de medo. Esqueceu-se do que David tinha feito, aquele era um problema entre eles, era terrível sim, mas valeria a pena morrer pelo que é certo? Nada fez. Observou quando ele introduziu esperançosamente a chave dourada na fechadura e girou-a. Ouviu o clique da tranca indo embora. A porta se abriu e seus olhos brilharam:
-Terra – disse a voz esganiçada de Meyer.


Música - What if - Coldplay

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