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Uma estrela a mais
sábado, 19 de junho de 2010


-Ela não está lá. Linda não está aqui no bosque – concluiu Johnny pouco surpreso, nenhuma cabeleira ruiva brilhava no descampado – eu deveria saber, agora tudo faz sentido – virou-se para Sneer que ainda estava processando a informação – você, venha comigo. Vamos voltar antes que seja tarde
Sem entender, o colorido garoto só concordou com a cabeça. Esperava receber mais explicações depois:
-Vocês três façam o que tem que ser feito. Vamos Sneer.
Os dois saíram apressadamente antes que qualquer pergunta pudesse ser feita. Quando sumiram de vista Sofia exclamou surpreendida:
-Tony. David vai matar Tony! Andy vem comigo, Lichba solte os outros – ela soava incrivelmente igual ao irmão.
David parou, havia ouvido vozes, as visitas haviam chegado. O primeiro a aparecer foi Andy, a seu lado vinha Sofia:
-Ora, ora. Quanto tempo! - saudou
-Larga ele – bradou Andy com a rouquidão de um urso furioso – não é ele que você quer!
-E você sabe muito bem o que eu quero! - zombou David. Ele tinha o poder, ele controlava a situação; um tiro e tudo acabava. Antes, contudo, iria brincar um pouco – você nunca soube nem o que você quer, passa o tempo todo vivendo no colo de Johnny, você é patético.
-Você quer Linda – cortou Sofia. Os semblantes mudaram diante da informação nova – ela me contou. Mas agora é tarde demais, então você tenta mergulhar todo mundo na amargura em que se afogou.
David aquiesceu. Ele tinha a arma, ele ditava as regras, ele dizia o que era verdade e o que não era:
-Você acertou uma coisa, eu não posso ter Linda. Ninguém pode, ela está morta!
Sofia gelou. Sentiu parte de sua alma fugir. A perspectiva de Linda morta era tenebrosa demais para ser aceitada, ainda que fosse totalmente plausível.
Ser forte era tudo o que ela podia fazer:
-Não David, você é que está morto. Ou pior que isso, não passa de uma perturbação que vaga infeliz – retrucou Andy.
-Seria demais pensar que vocês entendessem como é nobre minha missão. Eu e Ele livraremos o mundo dessas inutilidades. Vocês deveria nos agradecer em vez de ficar sustentando esse falso moralismo. Deveriam mais do que nos respeitar, nos venerar. Agora, porém, tudo o que resta a vocês é implorar – ele mostrou a arma – implorar pra que não tenham o mesmo fim que aquele monte de merda debaixo da tenda.
-Fim pior que o seu seria impossível. Incapaz de amar, incapaz de ser feliz e até mesmo de sofrer. Você não passa de um robô, um robô desprezível. - vociferou Sofia.
-Já chega – irritou-se David. Acabaria com aquilo tudo, cansara de discutir, era inútil. Eles estavam cegos demais para enxergar a verdade, teria que se impor – palavras erradas mocinha – vacilou um instante...
E disparou.
Tudo pareceu acontecer extremamente devagar. Sofia sentiu-se empurrada para o lado, os joelho se dobraram com o impacto e ela caiu na grama. Viu o ombro sangrando, mas não sentiu dor. Aquele ombro era largo e musculoso demais para ser dela. Andy. Andy a salvara, antecipara o ato, tomara o tiro em seu lugar. Ainda espantada viu o garoto se levantar como se nada tivesse acontecido. Viu ele se encaminhar lentamente até David, que largara Tony, deixando o garoto escapar assustado para longe. O alvo mudara. David disparou uma vez. E mais outra. O sangue voava do corpo furado de Andy, mas o garoto era implacável:
-Você está morto, você deveria estar morto – assustou-se largando a arma que não fazia efeito algum.
Os olhos de Andy não se moviam. Focavam fixamente os de David. Suas pernas continuavam a avançar, nada o deteria, ele precisava acabar com aquilo. Era o preço a se pagar pela paz.
Apanhou no chão a arma ainda carregada. David estava desesperado demais para correr, sabia que era a morte que ele via se aproximar, não adiantaria fugir, somente esperar. Ouviu sua voz:
-Não Dave – ele o chamara pelo apelido – você não percebe a ruína que se tornou. Você desabou por dentro, essa é a nossa diferença. Enquanto meu corpo morre, minha alma se mantém viva. A sua não passa de ruínas, vou te fazer um favor.
E disparou. Sem vacilar, sem temer. Sabia que era o que devia ser feito. O tiro acertou David no coração, levando embora aquele corpo vazio. Feito isso, os dois desabaram juntos.
Sofia estava paralisada. Correu até Andy, seus olhos negros ainda estavam abertos. Encarou-os com gratidão. Abraçou-o. Pode ouvir a voz fraca:
-Vou encontrar Litlle, nunca deixe o amor fugir. Serei feliz onde estiver, faça o mesmo por mim. Me prometa.
-Andy... - as lágrimas escorriam como chuva no céu ironicamente azul – Andy você me salvou, não vá!
-Há muito tempo nada mais me prende aqui, agora me prometa.
O abraço se desfez, os olhos se cruzaram:
-Eu prometo, eu prometo.
E ele se foi


Música: Endless, Nameless - Nirvana

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