De volta a sua forma normal e desistindo de acompanhar Linda que se afastava Sneer montou no Pikachu enquanto este continuava a investir contra o estranho sapo rosado. As cores dançavam despreocupadamente visitando sem preconceito algum o mar, a floresta e o ceu: -Pikachu, choque do trovão! - ordenou. Seguiu-se um forte raio, contudo o sapo não fora afetado. Seria ele do tipo pedra? Teria que descobrir, essa era a vantagem de ter um Pikachu surfista: -Pikachu, use surf! -Pika, pika! - repondeu o pokémon. Antes no entanto que pudesse o Pikachu golpear, o sapo rosa terminou sua última redondilha e esticou a língua até tocar o ratinho amarelo: -Ah não! Paralisado! - lamentou Sneer – devo ter alguma coisa para ajudar na minha mochila. O garoto começou a revirar a bolsa que trazia nas costas. Sucos e sanduíches voaram na direção de Sofia. Para a garota no entanto, não se passavam de abelhas furiosas com o não cumprimento do prazo de entrega. Desesperou-se. Como poderia fabricar sete apitos em tão pouco tempo? Desviou dos ferroões verdes e furiosos que perseguiam-na. O alívio por ter se livrado do primeiro ataque aumentou quando sentiu algo pesar em seu bolso. Ela vira no espelho e na intenção de usá-los para o bem os apitos vieram parar ali. Ao menos isso foi o que ela imaginou, decepcionou-se quando, ao meter desajeitadamente a mão grande demais para a abertura no shorts encontrou nada mais que um novelo de lã reciclável. Queixou-se em voz baixa: -Merda, merda, merda! Malditos apitos! Nunca se imaginara no papel de donzela indefesa. Logo ela que desde cedo tivera que conviver com tanta coisa, aguentar tantas tragédias, se via ali exposta à abelhas assassinas por não ter fabricado meros apitos inuteis. Fechou os olhos e sentiu seu coração contrair à espera de seu fim. Ao notar que este se demorava por demais, abriu minimamente uma das pálpebras e viu Sneer devorando com gosto as abelinhas más. Não perdeu tempo e foi agradecer devidamente ao seu herói.
1 Comentários:
Haaaaaaha, adorei.
Por Anônimo, Às 23 de novembro de 2009 às 14:11
Postar um comentário