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74- Johnny e Lyla
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009


Quando terminou de escalar o extenso rochedo, Johnny se lembrou, do pior modo, que este era muito maior do que aparentava lá de baixo. A fusão do verde-escuro da mata, com o azul-claro do mar era espetacular:

-Caralho – elogiou.

-É lindo – concordou Andy.

Deram alguns passos na direção do centro da rocha até que avistaram Sneer e Sofia. Estavam chapados e transando de modo que não deram a mínima importância para a presença de estranhos. Estranhamente esse fato pareceu perturbar mais Andy que Johnny. Este apenas pegou sanduíches e uma jarra de suco numa mochila e continou assistindo orgulhoso ao casal; aquele passou reto, evitando olhar já que os sons produzidos eram suficientes para alimentar sua mente:

-Algum sinal de Lyla, Linda ou Meyer? - perguntou Johnny.

O silêncio de Andy foi a resposta:

-Certo, você procura por ali e eu vou por aqui. Não lembrava que essa merda era tão grande.

Andy se afastou aliviado. Johnny continuou caminhando, tomando cuidado para não escorregar na pedra lisa. Observou a mata lá embaixo. Um tombo não seria nada agradável. Dava uma última mordida no sanduíche quando ouviu a voz de Lyla. Parou imediatamente sentindo seu coração acelerar.

Ela estava linda e sorria. Aparentava estar leve, alegre e despreocupada numa intensidade que ele raramente a via. Desviou o olhar para o mar, este compactuava com o estado de espírito da loira; as ondas eram mansas e o som delas se chocando com as pedras distantes era harmonioso:

-Volte aqui borboletinha. Volte aqui! - Pedia Lyla num tom de voz quase triste.

A garota se encaminhou inconscientemente para a beirada do rochedo:

-Merda.- foi tudo o que Johnny teve tempo de falar antes de sair correndo atrás da garota. A adrenalina em seu sangue aumentou, concentrou-se naquilo, parecia atingir uma velocidade inacreditável. De repente só se preocupava em deixar a menina longe do perigo.

Tarde demais.

A queda foi em câmera lenta. Do alto do rochedo ele só pode observá-la pisando em falso no ar e tombando para a frente. O corpo caiu pesadamente esbarrando nas rochas até chegar ao chão.

O desespero tomou conta dele. A adrenalina aumentava. Quase foi tomado pelo instinto de pular dali, mas seu cérebro falou mais alto advertindo-lhe que todo fodido não seria de utilidade alguma. Procurou algum lugar por onde pudesse descer enquanto praguejava:

-Merda! Caralho! Puta-que-pariu!

Escorregou pelo rochedo como um gato, pulando agilmente de pedra em pedra e chegando ao chão numa rapidez incrível.

Ao chegar viu o corpo de Lyla esparramado na grama poucos metros a frente. Correu até ele.

Olhou um instante, talvez o último, no fundo daqueles olhos antes que eles se fechassem.

Sentiu-se sufocado, desesperado. Extremamente desesperado. O controle de que tanto precisava lhe fugira, todo o resto se tornara obsoleto:

-Lyla! Lyla! - gritou - Não! Fale comigo, porra! Por que vocês tinham que inventar de se chapar no alto dessa porra?

Contudo não houve resposta. Havia desmaiado, mas ao menos ainda respirava.

Foi só então que viu o trevo do outro lado do pescoço. O verde dera lugar a um vermelho. Todo aquele lado estava vermelho, o sangue jorrava de um ferimento na cabeça, causado provavelmente por uma colisão com uma pedra durante a queda.

Pegou-a no colo, cuidando para que a cabeça não tombasse. Sentia na pele o alívio em cada inspiração e o medo de que esta não se repetisse:

-Merda! - chingou uma última vez.

E saiu rumo ao nunca antes tão longínquo prédio principal.


Música: Fall to Pieces - Velvet Revolver


1 Comentários:

  • Beber pra sair da realidade, da hipocrisia, fora de si a dor é menor, não tem nada a ver com curtir a vida, pelo menos penso assim, e porque escrever isso aqui? não sei também, acho que por que não consigo tirar uma conclusão do que achei desse capitulo, ele foi bem real na verdade

    Por Anonymous Anônimo, Às 4 de dezembro de 2009 às 12:34  

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